As contribuições que Emilia Ferreiro e Ana Teberosky desenvolveram sobre o campo da língua escrita no inicio da vida escolar demonstra como a criança constrói o sistema da linguagem escrita durante o percurso de escolarização.
Para isso desenvolveram o método das hipóteses do qual as crianças passam como um ritual processual que ela constrói ao longo de sua jornada.
Fazendo uma análise dos métodos de aquisição da linguagem escrita elucidando o desenvolvimento e a construção do sistema de escrita feitos pelos alunos dando um enfoque e desmistificando o papel pelo qual a criança passa no processo de lecto-escrita.
No Brasil essas contribuições serviram para elucidar e desmistificar a problemática sobre a alfabetização dando respaldo aos professores sobre a construção do sistema da linguagem escrita construídos pelas crianças que foram as hipóteses segmentadas da seguinte forma: Pré- Silábico (não relaciona escrita com a fala, não diferencia números de letras),Silábico ( para cada fonema usa uma letra para representá-lo,pode ou não atribuir valor sonoro para cada letra) , Silábico Alfabético (compreende a escrita e representa sons com a fala, percebe a necessidade de mais letras para a construção das silabas,atribui o valor do fonema em algumas letras.) e Alfabético (compreende a função social da escrita e comunicação, conhece o valor sonoro, de todas ou quase todas as letras faz leituras com imagens ou sem imagens, inicia preocupação com questões ortográficas, produz textos de forma convencional.).
Essa teoria trouxe mudanças no que se entendia ate então como alfabetização era tida,
isto é, como mera sistematização do código fundado em relação entre grafemas e fonemas.
Esse método trouxe transformação sobre as formas de praticas do uso da linguagem escrita, sendo fundamental para que se mudasse a proposta de ensino ate então aplicada focada no método tradicional iniciando o método construtivista fazendo assim uma distinção da competência e desempenho das características vistas como homogeneizadas onde a aprendizagem deixa de ser uma segregação dicotômica entre o sujeito que aprende e o professor que ensina vista como mera sistematização.
Neste contexto vivenciamos mudanças nas questões educacionais com transformações políticas e sociais.
By: Eli Cristina
OI Eli, tbm sou professora e o seu blog tem me ajudado muito no meu dia -a- dia. Sou inexperiente em alfabetização, as atividades aqui postadas me ensinaram muito.
ResponderExcluirParabens e obrigada!!!
mileena@ibest.com.br