Isso demonstra que o foco de qualquer projeto precisa ser, a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da linguagem usada para escrever. Com isso, trabalhar seguindo os livros didáticos, os referenciais nacionais e os parâmetros dessa modalidade organizativa contribuem e muito para que a turma avance.
Ao escolher ou definir um tema de seu projeto, o professor assegura o contato dos alunos com determinada forma de trabalho o que os torna mais próximos contextualizando e significando os meios para que se alcancem resultados já esperados pelo professor.
Isso permite criar a familiaridade com os termos e explorá-los bastante com o objetivo de construir novos saberes. Quanto maior a proximidade do estudante com o aprendizado desenvolvido e trazendo o aluno próximo ao campo semântico trabalhado e a quantidade de informações adquiridas no contato com outras palavras, mais claras serão as chances de ele analisar as palavras e antecipar o que está escrito. No caso de um projeto sobre contos de fadas gênero muito usado no universo infanto-juvenil, por exemplo, há a certeza de que vocábulos desse universo - como príncipes, princesa, bruxas,reis, rainhas, bruxas, felizes para sempre- são meios recorrentes, assim como a forma como ser iniciado usando para apresentá-lo: Era uma vez. Além do mais, articular propostas de leitura e escrita em um projeto cria muitas oportunidades para o grupo se vincular de maneira pessoal e compartilhada com fontes informativas.
O professor, precisa organizar uma rotina que contemple o projeto sem deixar que as etapas de leitura e produção de texto passassem longe das situações de reflexão do sistema de escrita.
Como se sabe, só se aprende a ler e escrever lendo e escrevendo, aproximando os alunos dessa cultura de ler e escrever tendo como outros exemplos de pessoas que exercitem a leitura e escrita, isso fará com que as tentativas sejam maiores pois trás os alunos contextualizar essa rotina em sala de aula o que ajuda,o professor guiado pela busca do significado ou pela necessidade de produzir algo que tenha sentido. Contemplar o produto final, contextualizando o ensino, é o mais comum em sala de aula ao desenvolver um projeto. Porém essa preocupação só faz sentido se o tema for usado para impulsionar as quatro situações didáticas específicas que proporcionam a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da linguagem usada para escrever. São elas:
1. leitura pelo professor,
2. leitura pelo aluno,
3. escrita pelo aluno,
4. produção de texto tendo o educador como escriba. Trabalhos em que o professor faz o papel de escriba (as crianças ditam e ele escreve no quadro) favorecem o desenvolvimento de noções sobre o procedimento usado por escritores experientes: planejar, pensar no destinatário e revisar até que seja alcançada a versão final.
Para refletir sobre a escrita, a criança precisa ser desafiada a tomar várias decisões: quais letras usar? Quantas? Em que ordem? Propor que os estudantes escrevam textos conhecidos de memória e leiam o material em voz alta permite ao professor notar como eles relacionam o que dizem com o que escrevem.
Quando apontam as letras que resolveram usar para representar determinados sons, eles revelam os conflitos que têm e o que já dominam. A leitura de textos memorizados ou de assuntos próximos da criança também faz com que ela identifique com mais facilidade o que está registrado e reflita.
Explorar a linguagem usada para escrever pressupõe analisar a língua dentro de sua função comunicativa. Os estudantes também pensam sobre a linguagem própria da escrita quando têm a oportunidade de ler materiais de gêneros diferentes e notam suas características, reconhecendo as expressões usadas para começar e terminar um conto de fadas ou sabendo que nos jornais vão encontrar textos diferentes dos livros, que são as notícias e os artigos.
Explorar a linguagem usada para escrever pressupõe analisar a língua dentro de sua função comunicativa. Os estudantes também pensam sobre a linguagem própria da escrita quando têm a oportunidade de ler materiais de gêneros diferentes e notam suas características, reconhecendo as expressões usadas para começar e terminar um conto de fadas ou sabendo que nos jornais vão encontrar textos diferentes dos livros, que são as notícias e os artigos.
By: Eli Cristina