domingo, 26 de dezembro de 2010

PROJETO DIDATICO PARA ALFABETIZAR


Nas turmas de alfabetização, ensinar a ler e escrever é o viés fundamental para alcançar resultados de forma convencionalmente e de modo relacionado às práticas sociais.
Isso demonstra que  o foco de qualquer projeto precisa ser, a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da linguagem usada para escrever. Com isso, trabalhar seguindo os livros didáticos, os referenciais nacionais e os parâmetros dessa modalidade organizativa contribuem e muito para que a turma avance.
Ao escolher ou definir um tema de seu projeto, o professor assegura o contato dos alunos com determinada forma de trabalho o que os torna mais próximos contextualizando e significando os meios para que se alcancem resultados já esperados pelo professor.
 Isso permite criar a familiaridade com os termos e explorá-los bastante com o objetivo de construir novos saberes. Quanto maior a proximidade do estudante com o aprendizado desenvolvido e trazendo o aluno próximo ao campo semântico trabalhado e a quantidade de informações adquiridas no contato com outras palavras, mais claras serão as chances de ele analisar as palavras e antecipar o que está escrito. No caso de um projeto sobre contos de fadas gênero muito usado no universo infanto-juvenil, por exemplo, há a certeza de que vocábulos desse universo - como príncipes, princesa, bruxas,reis, rainhas, bruxas, felizes para sempre- são meios recorrentes, assim como a forma como ser iniciado usando para apresentá-lo: Era uma vez. Além do mais, articular propostas de leitura e escrita em um projeto cria muitas oportunidades para o grupo se vincular de maneira pessoal e compartilhada com fontes informativas.
O professor,  precisa organizar uma rotina que contemple o projeto sem deixar que as etapas de leitura e produção de texto passassem longe das situações de reflexão do sistema de escrita.
Como se sabe, só se aprende a ler e escrever lendo e escrevendo, aproximando os alunos dessa cultura de ler e escrever tendo como outros exemplos de pessoas que exercitem a leitura e escrita, isso fará com que as tentativas sejam maiores pois  trás os alunos contextualizar essa rotina em sala de aula o que ajuda,o professor guiado pela busca do significado ou pela necessidade de produzir algo que tenha sentido. Contemplar o produto final, contextualizando o ensino, é o mais comum em sala de aula ao desenvolver um projeto. Porém essa preocupação só faz sentido se o tema for usado para impulsionar as quatro situações didáticas específicas que proporcionam a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da linguagem usada para escrever. São elas:
1.      leitura pelo professor,
2.      leitura pelo aluno,
3.      escrita pelo aluno,
4.      produção de texto tendo o educador como escriba. Trabalhos em que o professor faz o papel de escriba (as crianças ditam e ele escreve no quadro) favorecem o desenvolvimento de noções sobre o procedimento usado por escritores experientes: planejar, pensar no destinatário e revisar até que seja alcançada a versão final.
Para refletir sobre a escrita, a criança precisa ser desafiada a tomar várias decisões: quais letras usar? Quantas? Em que ordem? Propor que os estudantes escrevam textos conhecidos de memória e leiam o material em voz alta permite ao professor notar como eles relacionam o que dizem com o que escrevem.
Quando apontam as letras que resolveram usar para representar determinados sons, eles revelam os conflitos que têm e o que já dominam. A leitura de textos memorizados ou de assuntos próximos da criança também faz com que ela identifique com mais facilidade o que está registrado e reflita.

Explorar a linguagem usada para escrever pressupõe analisar a língua dentro de sua função comunicativa. Os estudantes também pensam sobre a linguagem própria da escrita quando têm a oportunidade de ler materiais de gêneros diferentes e notam suas características, reconhecendo as expressões usadas para começar e terminar um conto de fadas ou sabendo que nos jornais vão encontrar textos diferentes dos livros, que são as notícias e os artigos.
By: Eli Cristina



domingo, 12 de dezembro de 2010

Projetos Didático

Os projetos didáticos são feitos com o propósito de construir boas situações de aprendizagem, permitindo aos estudantes analisarem a situação na qual estão inseridos, em busca do não engavetamento do conhecimento dando um sentido amplo aos alunos um com a objetividade de aprender a aprender.
Os projetos didáticos podem estar inseridos em várias disciplinas.
Projetos didáticos são importantes porque abrem novas possibilidades de aprendizagem aos estudantes: viver situações em que é necessário tomar uma decisão sobre que caminho seguir; aprender a fazer um cronograma, considerando uma meta e as condições iniciais para realizar o projeto; decidir que estudos realizar para resolver um problema; compreender um processo de transformação ou uma questão política; predispor-se a analisar uma situação social complexa e situar quais disciplinas fornecem conhecimentos para esclarecê-la.

É preciso ressaltar que a avaliação de um projeto didático deve levar em conta, principalmente, as aprendizagens realizadas pelos alunos durante sua realização. Um projeto é bom pelas aprendizagens que proporciona a seus alunos, não pela qualidade pontual de seu produto final. Fazer uma apresentação considerada linda pelos pais pode ser até importante para as relações da escola com eles, mas não garante a realização das aprendizagens que justificaram o projeto, quando de seu planejamento.

Em um projeto didático interdisciplinar, cada professor que participa precisa ter definidos seus objetivos educativos, próprios da disciplina ou área com a qual trabalha. Exemplo disso numa matéria em português, realizar um projeto no qual os alunos aprimoram seus conhecimentos sobre características do texto informativo e desenvolvem sua competência em produzi-lo;
pesquisar sobre as diversas áreas de estruturação da metodologia escolar, divididas em disciplinas que viabilizem uma construção com o propósito de intervenção pedagógica para a tentativa de superar a uma situação problema.
Esses objetivos podem também fazer parte de um projeto envolvendo os alunos para que se apropriem de noções de leitura para a produzir um texto de acordo com a comanda da atividade.
Enfim os projetos didáticos propiciam, o estudo de problemas reais e, por isso, complexos, o que implica a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Uma forma de abordar esses problemas reais é por meio dos temas transversais.
By: Eli Cristina

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Construindo conhecimento

Ao analisar as contribuições da teoria construtivista, enfatizo que, entre outros aspectos: o papel do aluno como sujeito que age sobre a escrita, construindo hipóteses e concepções acerca do que representa esse objeto sociocultural e sobre como representa. Nesse sentido, a aprendizagem tem contornos diferentes das práticas tradicionais, pois valoriza a produção espontânea da criança, libertando-a dos treinos mecânicos de leitura e de escrita. Outra contribuição importante, oriunda dos estudos construtivistas, refere-se à concepção de erros de escrita. Tais erros, nas práticas tradicionais, representam sérios problemas, servindo, em muitos casos, para rotular o aluno como disléxico ou algo similar.
Nas considerações sobre interacionismo, Oswald (1997) afirma que nesta abordagem a concepção do aluno difere das concepções postuladas nas teorias supracitadas. O aluno é, portanto, um sujeito histórico-social que constrói e reconstrói a cultura, transformando-a e sendo por ela transformado. Do mesmo modo, constrói e reconstrói a escrita (objeto cultural), num processo essencialmente social que, dessa forma, juntamente com o desenvolvimento e apropriação de diferentes habilidades, favorece a ampliação das funções psicológicas superiores.
O papel do professor, nesta perspectiva, tomando o aluno como ser social que se apropria da escrita nas interações com diferentes interlocutores (mediadores), refere-se à organização de práticas interativas de ensino-aprendizagem, que provoquem o desenvolvimento de suas concepções sobre o objeto de conhecimento. Essa compreensão do aprendizado da escrita implica interpretar os erros ortográficos das crianças, na alfabetização, como conhecimento potencial acerca da escrita, indicando um conhecimento real a ser construído uma vez que:
A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentes em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de ‘brotos’ do desenvolvimento. O nível de desenvolvimento mental, retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento prospec-tivamente. (Vigotski, 1998, p. 113).
É importante, então, que o professor alfabetizador possa compreender a dinâmica da aprendizagem, percebendo o significado da prática escolar na condução desse processo e no desenvolvimento das funções psicológicas superiores da criança. De outro modo, a ênfase nos princípios da racionalidade técnica, pode limitar a escrita à mera habilidade motora, fragmentando e fossilizando o saber escolar.
Assim, o fato de não estar preparado, do ponto de vista teórico-metodológico, para o desenvolvimento das novas propostas, provocou e tem provocado sérios equívocos na prática pedagógica do professor alfabetizador. Esses equívocos referem-se ao papel do professor na sala de aula, que em razão da aplicabilidade de uma nova proposta, sem a sua adequada preparação, termina por deixar a turma entregue a situações espontâneas de aprendizagem.

Brincar é preciso

O número de especialista em educação é cada vez maior, interessados na pratica do  BRINCAR na educação levando a criança a criar e explorar diferentes percepções enriquecendo o aprendizado com de forma lúdica.
   Em países desenvolvidos esta pratica já vem sendo desenvolvida e a repercussão da garantia do aprendizado é garantida com  valorização sendo um indicador de qualidade da educação.
“È necessário que a escola regaste o espaço da brincadeira” (Wayskorp, Giselda).
   Algumas instituições adotam o modelo do brincar utilizando o lúdico de maneira banal priorizando o ensino de conteúdos, sendo assim, procuram  readaptação ao modelo do mercado  competitivo para satisfazer as ansiedades das famílias. “Há um descrédito na brincadeira como se fosse perda de tempo” (Wayskorp, Giselda).
   A brincadeira envolve o aprendizado favorecendo a criatividade e a capacidade imaginativa dando versatibilidade a qualquer pessoa criando habilidades para trabalhos em equipes.
   Os cursos de pedagogia não priorizam o lúdico em seus conteúdos não há matérias que estimulem os alunos a explorar um meio de ensino  levando em consideração  lúdico, o brincar de maneira que possibilita a criança a aprender de forma prazerosa, não prepara o futuro professor para brincar.
   No Brasil foi desenvolvido por especialista em educação o REFERENCIAL CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL, que dispões idéias que ofereçam uma aprendizagem voltada para o lúdico, mas a circulação é precária criando impossibilidade de acesso não dando margem ao professor para acessá-lo e explorá-lo.
    No campo da neurociência há variedades de estímulos onde apontam que o brincar proporciona um conjunto de significados seja no cognitivo, social, emocional e físico motor, onde os estímulos do brincar oferecem multi possibilidades favorecendo a criança amplamente em capacidades, coordenação, representação, raciocínio abstrato, entre tantas formas de percepções benevolentes para  que possa  utiliza a estratégia do  brincar explorando os estímulos desta pratica e as internalizando.
   O professor deve estar atento a forma como a criança brinca e se portam em determinada brincadeira observando seu interesse, a atenção ou a desatenção o que realmente motiva a criança a querer ou não querer brincar com determinado jogo ou situação lúdica e com isso o professor poderá oferecer possibilidades para que ela expanda seu interesse e estimule a atenção despertando seu interesse  sobre determinada brincadeira.
   È necessário que o professor tenha em mente que apesar de não achar que a brincadeira é indesejada  não dá pra ignorar que muitas vezes é preciso ensinar a brincar, cabendo ao professor buscar campos que o auxiliem em seu desenvolvimento, ampliar o repertório das crianças inclusive brincar com elas em alguns momentos organizando ambientes para que se possa vir a acontecer à brincadeira  favorecendo a autonomia e uma aprendizagem rica em contato com brinquedos e formas de brincadeiras facilitando a inserção da criança  no mundo da fantasia e interação com os amigos e ambiente.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Teorias de Aprendizagem e Alfabetização

As contribuições que Emilia Ferreiro e Ana Teberosky desenvolveram sobre o campo da língua escrita no inicio da vida escolar demonstra como a criança constrói o sistema da linguagem escrita durante o percurso de escolarização.
Para isso desenvolveram o método das hipóteses do qual as crianças passam como um ritual processual que ela constrói ao longo de sua jornada.
Fazendo uma análise dos métodos de aquisição da linguagem escrita elucidando o desenvolvimento e a construção do sistema de escrita feitos pelos alunos dando um enfoque e desmistificando o papel pelo qual a criança passa no processo de lecto-escrita.
No Brasil essas contribuições serviram para elucidar e desmistificar a problemática sobre a alfabetização dando respaldo aos professores sobre a construção do sistema da linguagem escrita construídos pelas crianças que foram as hipóteses segmentadas da seguinte forma: Pré- Silábico (não relaciona escrita com a fala, não diferencia números de letras),Silábico ( para cada fonema usa uma letra para representá-lo,pode ou não atribuir valor sonoro para cada letra) , Silábico Alfabético (compreende a escrita e representa sons com a fala, percebe a necessidade de mais letras para a construção das silabas,atribui o valor do fonema em algumas letras.) e Alfabético (compreende a função social da escrita e comunicação, conhece o valor sonoro, de todas ou quase todas as letras faz leituras com imagens ou sem imagens, inicia preocupação com questões ortográficas, produz textos de forma convencional.).
Essa teoria trouxe mudanças no que se entendia ate então como alfabetização era tida,
isto é, como mera sistematização do código fundado em relação entre grafemas e fonemas.
Esse método trouxe transformação sobre as formas de praticas do uso da linguagem escrita, sendo fundamental para que se mudasse a proposta de ensino ate então aplicada focada no método tradicional iniciando o método construtivista fazendo assim uma distinção da competência e desempenho das características vistas como homogeneizadas onde a aprendizagem deixa de ser uma segregação dicotômica entre o sujeito que aprende e o professor que ensina vista como mera sistematização.
Neste contexto vivenciamos mudanças nas questões educacionais com transformações  políticas e sociais.

By: Eli Cristina

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Etapas da construção da leitura e escrita

HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA


• Escrever e desenhar têm o mesmo significado;

• Não relaciona a escrita com a fala;

• Não diferencia letras de números;

• Reproduz traços típicos da escrita de forma desordenada;

• Acredita que coisas grandes têm um nome grande e coisas pequenas têm nome um nome pequeno (realismo nominal);

• Usa as letras do nome para escrever tudo;

• Não aceita que seja possível escrever e ler com menos de três letras;

• Leitura global: Lê a palavra como um todo.

Conflitos vividos pela criança nesta etapa:

• Que sinais eu uso para escrever palavras?

• Conhecer o significado dos sinais escritos.

Avanços:

• Diferenciar o desenho da escrita;

• Perceber as letras e seus sons;

• Identificar e escrever o próprio nome;

• Identificar o nome dos colegas;

• Perceber que usamos letras em diferentes posições.


Atividades favoráveis:

• Desenhar e escrever o que desenhou;

• Usar, reconhecer e ler o nome em situações significativas: chamada, marcar atividades, objetos, utilizá-lo em jogos, bilhetes, etc;

• Ter contato com diferentes portadores de textos;

• Frequentar a biblioteca, banca de jornais, etc;

• Conversar sobre a função da escrita;

• Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;

• Bingo de letras;

• Produção oral de histórias;

• Escrita espontânea;

• Textos coletivos tendo o professor como escriba;

• Aumentar o repertório de letras;

• Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for significativo;

• Comparar e relacionar palavras;

• Produzir textos de forma não convencional;

• Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;

• Recitar textos memorizados: parlendas, poemas, músicas, etc;

• Atividades em que seja preciso reconhecer e completar a letra inicial e a letra final;

• Escrita de listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem numa festa de aniversário, etc.



HIPÓTESE SILÁBICA

• Para cada fonema, usa uma letra para representá-lo;

• Pode, ou não, atribuir valor sonoro à letra;

• Pode usar muitas letras para escrever e ao fazer a leitura, apontar uma letra para cada fonema;

• Ao escrever frases, pode usar uma letra para cada palavra.



Conflitos vividos pela criança:
• A escrita está vinculada à pronúncia das partes da palavra?

• Como ajustar a escrita à fala?

• Qual a quantidade mínima de letras necessárias para se escrever?


Avanços:

• Atribuir valor sonoro às letras;

• Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever, apenas o necessário para representar a fala;



Atividades favoráveis:



• Todas as atividades do nível anterior;

• Comparar e relacionar escritas de palavras diversas;

• Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas, músicas, trava-línguas...);

• Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo = c__m__l__ ou __a__e__o.

• Relacionar personagens a partir do nome escrito;

• Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial;

• Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas: reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;

• Leitura de textos conhecidos;

• Relacionar textos memorizados com sua grafia;

• Cruzadinha;

• Caça-palavras;

• Completar lacunas em textos e palavras;

• Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo;

• Evidenciar rimas entre as palavras;

• Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;

• Jogos variados para associar o desenho e seu nome;

• Colocar letras em ordem alfabética;

• Contar a quantidade de palavras de uma frase.



SILÁBICO-ALFABÉTICO

• Compreende que a escrita representa os sons da fala;

• Percebe a necessidade de mais de uma letra para a maioria das sílabas;

• Reconhece o som das letras;

• Pode dar ênfase a escrita do som só das vogais ou só das consoantes bola= AO ou BL;

• Atribui o valor do fonema em algumas letras: cabelo= kblo.



Conflitos vividos pela criança nesta etapa:



• Como fazer a escrita dela ser lida por outras pessoas?

• Como separar as palavras na escrita se isto não acontece na fala?

• Como adequar a escrita à quantidade mínima de caracteres?



Avanços:



• Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário;

• Atribuir o valor sonoro das letras.



Atividades favoráveis:



• As mesmas do nível anterior;

• Separar as palavras de um texto memorizado;

• Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: associar o GA do nome de GABRIELA para escrever garota, gaveta...;

• Ditado de palavras conhecidas;

• Produzir pequenos textos;

• Reescrever histórias.



ALFABÉTICO
• Compreende a função social da escrita: comunicação;

• Conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;

• Apresenta estabilidade na escrita das palavras;

• Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba;

• Procura adequar a escrita à fala;

• Faz leitura com ou sem imagem;

• Inicia preocupação com as questões ortográficas;

• Separa as palavras quando escreve frases;

• Produz textos de forma convencional.



Conflitos vividos pela criança nesta etapa:



• Por que escrevemos de uma forma e falamos de outra?

• Como distinguir letras, sílabas e frases?

• Como aprender as convenções da língua escrita?



Avanços:



• Preocupação com as questões ortográficas e textuais (parágrafo e pontuação);

• Usar a letra cursiva.



Atividades favoráveis:



• Todas as anteriores;

• Leituras diversas;

• Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades ortográficas em momentos em que isto seja significativo;

• Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases, ordenar o texto;

Jogos diversos com bingo de letras e palavras, construçaõ de textos coletivo, forca, formação de parlendas em tiras de papel.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Artigo sobre alfabetização ....A importancia da Literatura Infantil

A literatura infantil é vista por alguns educadores como mera atividade da proposta pedagogica reduzindo-a assim como uma pratica esporadica não dando a atenção devida a esta importante leitura ...
Para o professor atender as reais implicações de uma aula significativa deve ter a percepção do professor -leitor se faz necessario nesse momento de leitura o desenvolvimento da afetividade do dialogo para que os alunos possam se envolver nesse momento ....
O caráter de suas investigações é psicológico e não pedagógico. O seu enfoque é a explicação de como se aprende a ler e escrever, e não é a criação de um método de alfabetização, tarefa específica do educador. Esses estudos podem nos ajudar a compreender melhor os níveis do conhecimendo da escrita e da leitura do sujeito não- escolarizado ou não- alfabetizado e ampliar os recursos metodólogicos que ajudem a avançar no processo de construção do sistema escrito, superando conflitos cognitivos próprios das hipóteses criadas em cada um desses nívies.

Os estudos psicogenéticos da aquisição da leitura e escrita realizados por Emilia Ferreiro nos desafiam ainda a repensar nossos princípios pedagógicos e a rever nossas concepções de conhecimentos, ensino e aprendizagem.
O sujeito que chega á escola já possui notável conhecimento da língua materna. Vive em um mundo de escrita e pensa sobre o processo da escrita. O processo da aquisição da linguagem precede aos limites escolares. O ponto de partida de toda aprendizagem é o aprendiz. O ponto de partida são as condições em que se encontra o sujeito no momento de receber o ensino, ao invés de começar preocupações com o que nós queremos que o aluno aprenda.

A escrita é um sistema de representação da linguagem. Leitura é interpretação. O conhecimento que temos sobre um objeto não é o objeto; é a nossa maneira de representá-lo e interpretá-lo. O conhecimento que o sujeito tem da leitura e da escrita não equivale ao conhecimento convencional. O sujeito possui hipóteses originais não ensinadas pelos adultos ou pelos professores. O sujeito procura ativamente compreender a natureza da língua escrita a sua volta. E um sujeito que procura aprender através de suas ações efetivas e mentais sobre o objeto da escrita.


O SISTEMA ESCRITO CONVENCIONAL


O fundamental na aprendizagem é a ação do sujeito, a ação de pensar sobre o objeto do conhecimento. Aprender pensando. A aprendizagem é principalmente exploração e descoberta.

O professor é um organizador de experiências que possibilitam o encontro do sujeito que pensa com o objeto do conheciemnto da língua escrita. O professor organiza situações funcionais e significativas para estimular e facilitar a aprendizagem. O professor é um pesquisador. Organiza atividades, observa, testa seu referencial teórico na sala de aula, observa o processo de construção de pensamento do aluno.

É indispensável oferecer materias de leitura e oportunidades reais de escrita na escola, principalmente para pessoas de baixa renda, por não os possuírem em casa. É convivendo com a escrita que o aluno entra em contato com os conflitos e vai formulando novas hipóteses para compreendê- la.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Folclore .....atividades diversificadas


                                           O que é Folclore


O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms.
o termo na  língua inglesa significa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo.
O folclore é um conjunto de mitos e lendas que as pessoas de determinadas regiões passaram de geração para geração, é a ciência das tradições e usos populares, constituído pelos costumes e tradições populares. Todos os povos possuem suas tradições, que se transmitem através de crendices e superstições, formando assim provérbios, lendas,mitos, canções, contos, danças, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, artesanato, adivinhações, festas diversas atividades culturais que nascem e se tornam uma culuta arraigada de um povo.
No entando em algumas localidades as historas são diferentes isso derivado pela mudança de regiões e a trasmissão delas para se adaptar a comunidade local, caracterizando assim um determinado povo.
Estas lendas do nosso país o Brasil foram criada por pessoas das antigas regiões rurais dos interiores, e sertões do Brasil com um misto de algumas origens indianas e dos europeus como por exemplo o lobisomen.
Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes como a preservação da honra e dos bons costumes religiosos como no caso da mula - sem -cabeça, cuja a historia é de uma mulher que se apaixonou por um padre e sofre um castigo por tamanha ousadia ... outra é do boto cor -de- rosa, para explicar uma gavidez misteriosa de uma moça solteira ou apenas para previnir e consequentemente assustar as meninas a não ficarem alem da meia noite fora de casa, tambem tem o caso do lobisomen que só parecia em noite de lua cheia pois nessas noites a claridade é maior e as pessoas tinham o habito de sair e para previnir os filhos ou conjuges dessem passeios noturnos para evitar algum tipo de constrangimento ao mal costume,  foi-se criado  diversos mitos todos com algum obejtivo de divertir ou de assustar as pessoas que tinham as surpestições arraigadas em suas casas durantes jantares e conversas divertidas.
Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelas quatro regiões do país.














ESTE PAINEL ACIMA É UMA SUGESTÃO PARA O DIA DO FOLCLORE DEIXE SUA ESCOLA COLORIDA


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Festa junina história ..modelo de texto para quadrilha e modelos de atividades


 
História
Você sabe por que as festas juninas receberam esse nome? Todo mundo conhece a história de que elas são chamadas de juninas por acontecerem no mês de junho. Mas o que pouca gente sabe é que, antigamente, na Europa, a comemoração era conhecida como festa joanina em homenagem ao nascimento de São João Batista.
Mais tarde, os portugueses incluíram São Pedro e Santo Antônio nas festanças e também outros elementos, como as grandes fogueiras, que serviam para afastar as pragas agrícolas e trazer boas colheitas, os fogos de artifício e as bombinhas, que espantavam o mau-olhado, e os balões coloridos, que levavam pedidos aos santos.
As festas de junho são comemoradas em três datas principais:
· 13 de junho – festa de Santo Antônio;
· 24 de junho – festa de São João;
· 29 de junho – festa de São Pedro.
É claro que, como os brasileiros adoram festas, qualquer dia do mês de junho é dia de comemorar e, do norte ao sul do país, as barraquinhas de guloseimas vão surgindo, a música toca alto e a dança vai até o sol raiar! E viva São João!!!




Quitutes
Festa junina não é festa junina se não tiver muitos e variados quitutes. Huuummm… Só de pensar, fico com água na boca! Apesar de ter muitas coisas em comum, a culinária típica das festas juninas não é igual em todas as regiões do Brasil. No Norte, por exemplo, o biju e a tapioca são os quitutes mais saboreados nessas ocasiões. No Sul, o pinhão é a sensação das festas. No Sudeste, é o pão de queijo que faz sucesso. Na Região Centro-Oeste, a pamonha não pode faltar e, no Nordeste, o apetite dos festeiros é estimulado com muito cuscuz, cocadas, bolinhas de jenipapo e amendoim. Nas festas do meu bairro, cada um leva um prato.
A mãe do Junin faz pé-de-moleque e o pai da Carol sabe cozinhar uma canjica maravilhosa. A vó da Juju gosta de fazer receitas com milho verde: ela faz milho cozido, pamonha e bolo de milho. É tudo muito gostoso! Minha mãe é especialista em bolo de fubá, e eu também sei fazer algumas coisinhas gostosas. Nessa festa, eu vou levar a pipoca e a paçoca, que são receitas deliciosas e fáceis de fazer! Aí vai a minha receita de paçoca para que você também possa colaborar com um prato típico na sua festa junina:
Paçoca
Ingredientes:
1 quilo de amendoim torrado sem casca e sem pele
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara de farinha de mandioca
1 colherinha de sal
Modo de preparar:
Misture todos os ingredientes e passe-os, aos poucos, no processador de alimentos ou no liquidificador até que se tornem um pó fino. Coloque a mistura em forminhas para moldar as paçoquinhas ou em canudinhos de papel. Pronto, agora você já pode se deliciar com essa receita simples e gostosa!
Quadrilhas
A quadrilha foi trazida para o Brasil pela Corte portuguesa e, inicialmente, era dançada apenas pela nobreza. Com o tempo, ela foi se popularizando, e a dança servia para representar o dia-a-dia dos trabalhadores da roça e os perigos e dificuldades que eles enfrentavam a caminho do trabalho. Além da quadrilha, outros tipos de dança também animam as comemorações juninas, como, por exemplo, o forró no Nordeste, o cateretê na Região Sudeste, o cururu na Região Centro-Oeste, o vaneirão no Sul e o boi-bumbá, que aquece os festejos do Norte brasileiro. E, quando falamos em dança, não podemos esquecer das cantigas que todos gostam de cantar e que alegram as festas. Essas duas são as minhas preferidas:












CASAMENTO CARPIRA
Padre – A noiva tá chegando! Vamo batê parma pr’ela, pessoar!!! Cadê o noivo ???
Noiva – Ai mãe, ele num vem, acho que vou dismaiá… (simula um desmaio e é acudida pela mãe e pela madrinha. O pai da noiva faz um sinal para o delegado se aproximar e cochicha alguma coisa em seu ouvido. O delegado concorda com a cabeça.)
Delegado – Pera aí seu padre; eu já vô buscá ele. (sai acompanhado por dois soldados armados de espingarda e cassetetes. Em seguida entra o noivo encurralado pelo delegado, que permanece no altar, grande parte da cerimônia, para que o “condenado” não fuja.)
Padre – Bão, vamo começá logo esse casório. Ocê, Ciquinha Dengosa, promete, de coração, prá marido toda vida, o Pedrinho Foguetão?
Noiva – Mas que pregunta isquisita seu vigário faz prá mim… Eu vim aqui mais o Pedrinho num foi prá dizê que sim???
Padre – E ocê Pedrinho, que me olha assim tão prosa, qué mesmo prá sua esposa a Sinhá Chiquinha Dengosa?
Noivo – Num havia de querê, num é essa minha opinião mas, se não caso com a Chiquinha , vô direto pro caixão… (diz isso olhando de esguelha para o delegado, que segura uma espingarda)
Padre – Então, em nome do cravo e do manjericão, caso a Chiquinha Dengosa com o Pedrinho Foguetão! E Viva os noivos!
Convidados – VIVA!!! (conforme os noivos passam, os convidados jogam arroz)
Padre – E vamo pro baile, pessoar!!